Meu querido diário de veludo online, faz tanto tempo que eu não lhe conto o que a minha vida me reservou e acho que sinceramente, não é muito diferente do que ja tem escrito aqui...
Vejamos, depois do termino do meu namoro de 2 meses e alguns dias, fiquei numa espécie de 'casulo' me regenerando te todos os golpes que meu ego havia recebido de estranhos (nessas horas eu queria mesmo ser uma borboleta, nem precisava ser linda).
Mas a minha vida não parou por ai não...teve algumas coisas boas e outras muito muito ruins, e que mechem tanto comigo que nem sei como eu to bem e não internada na cama de um hospital agora. Acho que uma confusão foi puxando a outra e hoje ta esse bolo de neve, deixa eu explicar...
O fim foi dificil, ainda mais no começo, era tão ruin que eu revivia tudo nos meus sonhos e acredite ou não, parecia que lá eu sentia como se fosse de verdade, cada olhar, cada sorriso, cada abraço, as mãos juntas, cada beijo, enfim, como se fosse de verdadee perto disso nada fora mais importante. Acredito que essa é parte que pior me encontro, pois até hoje ainda sinto dor quando lembro, e eu lembro constantemente, por mais que eu não queira e negue, meu coração ainda chama por ele devolta, mas eu sei que isso vai passar uma hora, porque não vou aceitar nada que volte do passado. Engraçado como as coisas são não é? Uma hora você tá feliz da vida, noutra, está desidratada de tanta água que saiu dos olhos, mas isso faz parte. Como sempre pra me ajudar, a Tati (20 anos, estudante, amiga-irmã) resolve me alegrar e tenta não me deixar sozinha nos primeiros meses, sempre me chamando pra sair e pra dar risadas (impossivel não ser feliz com ela) so que por mais que eu tentasse e desse certo na hora, sempre que eu voltava pra cá pro quarto eu encontrava quem eu não queria...minhas lembranças. Conheci muita gente nova (estranhas até eu diria), vivi situações inéditas, e me prendi ainda mais ao meu mundo. Como um certo alguém me disse aqui na frente da minha casa um dia: "-Você parece que tá blindada!"
É, eu estava e ainda estou, só que agora eu levanto a tampa do tanque pra respirar de vez enquando.
O bom disso tudo é que o desespero de tentar me prender a algo que me tirasse dos flagelos das lembranças me incentivou a canalizar todo o meu esforço na minha faculdade, ja que tô em época de TCC, nada melhor do que concentração exacerbada nisso! Foi o que fiz, no início me ajudou muito, mas depois, parece que o efeito do anestésico tava chegando ao fim, os sonhos começaram a me perseguir. Noites de trsitezas, melancolias e desprezo, eu sentia muito frio!
Nesse momento pude perceber que todos a minha volta estavam completamente a meu favor, a favor de que tudo passasse e que eu pudesse voltar a respirar sem sentir um rasgão no meio do peito (e posso dizer que esse rasgão parecia ter sido feito com um teçado). Voltei a me concentrar nas coisas que eu tinha estabelecido como prioridades: familia, faculdade, amigos e nada. O nada apareceu tempos depois dos calafrios e tremedeiras que as perseguições me causavam. Mas nada foi mas forte do que a determinação em esquecer.
É ruin olhar pra dentro de si e perceber que tem um buraco no meio do peito, que alguém levou metade de você e sem aviso prévio....você se sente totalmente morta, e minha nossa, como eu desejei isso por um tempo (não por causa dele, mas por causa da dor que era insuportável)!
A idéia que mais uma vez conseguiram destruir o pouco de confiança, respeito e admiração que você tinha colocado dentro da cabeça de novo era tão frustrante que se perde até a vontade de continuar respirando, ai começam as imaginações: "De que vale a pena tentar de novo se sempre vem alguém e estraga tudo o que você tem de melhor?" "Será que em algum momento, alguém vai realmente s e importa com isso?" "Seria mais fácil se houvesse todas as decepções mas a gente nem soubesse delas"
Se torna acumulante e depois de um tempo você nem sente mais, ou pelo menos acha que não sente, tudo fica adormecido em algum lugar dentro da mente e ai você pensa: "-Isso é coisa da minha cabeça" (é, assim fica bem mais facil de aceitar). Dias se passaram e minha lista de prioridades nunca pareceu tão viva na minha frente, eu sabia o que fazer, como fazer, pra quem fazer, o que esperar, onde pesquisar, escrever, me afundar nesse novo momento de topor, tudo so foi possivel porque os sonhos se adormeceram junto ao meu travisseiro (ou em algum lugar por ali). Assim me sobrou mais tempo pra pensar em mim, finalmente o tempo que eu tanto queria e procurava, o tempo que fez com que outras coisas se aproximassem de mim, coisas que antes eu não havia prestado atenção, coisas que agora me fazem muito bem.
Mas se decepção amorosa ja é doloroso demais por si só, experimente juntar com decepção 'amigalar' (amizade familiar), pessoas que de tanta consideração você permite que ocupem um cargo muito especial, sendo praticamente da sua família! Essa combinação é fatal. É por isso que me pergunto como eu ainda estou aqui em pé diante de você e não deita numa cama de hospital com um pacote de soro e tubos enfiados no nariz, esperando a avaliação psicológica. A expressão: "-Você é mais forte do que parece" não me parece uma boa explicação!
A história é a seguinte...
Minha amiga Jéssica (18 anos, estudante, moradora do conjunto, amigalar) namora um cara (Ronny) que definitivamente e infelizmente não pode oferecer nada de bom pra ela. O ruin é que ela sabe. O fato é que ela sabe mas não muda. No começo de tudo, eu não tinha nada contra ele, parecia ser uma boa pessoa, confiável, com uma formação de opinião equivalente a boas discursões de soldadinhos de quartel, mas com o desenrrolar da situação, ele começou a se mostrar uma pessoa de um gênio muito agressivo. Não por quanto tempo a Jéssica começou a sentir essa mudança antes de me contar, mas pelas partes que eu sei (e que não são apenas reflexos distorcidos de DR's) foi o bastante pra que meu conceito mudasse da água pro vinho com relação a ele.
Vê se pode, um belo dia o namorado chega dizendo na sua cara que começou a conversar com uma menina que tinha um certo interesse nele e que eles estavam se dando muito bem, que tudo o que ele não vê em você, enchegar nela, que ta se envolvendo (porque quer se deixar envolver) cada vez mais com a outra a cada ligação que ela faz, e que se você não quiser perdê-lo é melhor dar uma prova de amor e tentar reconquistá-lo! So tenho uma palavra pra isso: PATÉTICO!!!
Mais patético ainda é a Jéssi aceitar essa imposição e achar realmente que ela tem que provar o amor que sente por alguém que primeiro, se à amasse de verdade, jamais a colocaria nessa situação, muito menos deixaria ela exposta a essa humilhação, por mais motivos que ela possa ter dado para que ele procurasse outro alguém. Como se não bastasse, ela esconde de mim que perdeu a virgindade com ele, sendo que todo mundo ja sabia dessa história, e eu so descobri porque soube pela mãe da Renata (17 anos, estudante, moradora do conjunto, amigalar), isso por um simples comentário da mesma. Impressionante como as coisas são, eu que até ajudei ela a viajar com o demente do namorado sou a ultima a saber e ainda soube pelos outros....
E ainda vem a melhor parte da história (seria melhor se não fosse ruin), a 3 meses e 6 dias, Jéssi ta grávida! Um baita engasgo de coca-cola agora hein?!!
...
Essa ultima notícia deu muito o que falar, principalmente entre ela e eu, que discutimos na frente da casa dela, literalmente.
Mas isso eu conto amanhã, porque agora ja ta tarde e eu to querendo descansar um pouco (preciso), descutir com a minha mãe sempre me deixa assim, sem energias!
Boa noite meu querido aveludado...
(P.O.B)
Vejamos, depois do termino do meu namoro de 2 meses e alguns dias, fiquei numa espécie de 'casulo' me regenerando te todos os golpes que meu ego havia recebido de estranhos (nessas horas eu queria mesmo ser uma borboleta, nem precisava ser linda).
Mas a minha vida não parou por ai não...teve algumas coisas boas e outras muito muito ruins, e que mechem tanto comigo que nem sei como eu to bem e não internada na cama de um hospital agora. Acho que uma confusão foi puxando a outra e hoje ta esse bolo de neve, deixa eu explicar...
O fim foi dificil, ainda mais no começo, era tão ruin que eu revivia tudo nos meus sonhos e acredite ou não, parecia que lá eu sentia como se fosse de verdade, cada olhar, cada sorriso, cada abraço, as mãos juntas, cada beijo, enfim, como se fosse de verdadee perto disso nada fora mais importante. Acredito que essa é parte que pior me encontro, pois até hoje ainda sinto dor quando lembro, e eu lembro constantemente, por mais que eu não queira e negue, meu coração ainda chama por ele devolta, mas eu sei que isso vai passar uma hora, porque não vou aceitar nada que volte do passado. Engraçado como as coisas são não é? Uma hora você tá feliz da vida, noutra, está desidratada de tanta água que saiu dos olhos, mas isso faz parte. Como sempre pra me ajudar, a Tati (20 anos, estudante, amiga-irmã) resolve me alegrar e tenta não me deixar sozinha nos primeiros meses, sempre me chamando pra sair e pra dar risadas (impossivel não ser feliz com ela) so que por mais que eu tentasse e desse certo na hora, sempre que eu voltava pra cá pro quarto eu encontrava quem eu não queria...minhas lembranças. Conheci muita gente nova (estranhas até eu diria), vivi situações inéditas, e me prendi ainda mais ao meu mundo. Como um certo alguém me disse aqui na frente da minha casa um dia: "-Você parece que tá blindada!"
É, eu estava e ainda estou, só que agora eu levanto a tampa do tanque pra respirar de vez enquando.
O bom disso tudo é que o desespero de tentar me prender a algo que me tirasse dos flagelos das lembranças me incentivou a canalizar todo o meu esforço na minha faculdade, ja que tô em época de TCC, nada melhor do que concentração exacerbada nisso! Foi o que fiz, no início me ajudou muito, mas depois, parece que o efeito do anestésico tava chegando ao fim, os sonhos começaram a me perseguir. Noites de trsitezas, melancolias e desprezo, eu sentia muito frio!
Nesse momento pude perceber que todos a minha volta estavam completamente a meu favor, a favor de que tudo passasse e que eu pudesse voltar a respirar sem sentir um rasgão no meio do peito (e posso dizer que esse rasgão parecia ter sido feito com um teçado). Voltei a me concentrar nas coisas que eu tinha estabelecido como prioridades: familia, faculdade, amigos e nada. O nada apareceu tempos depois dos calafrios e tremedeiras que as perseguições me causavam. Mas nada foi mas forte do que a determinação em esquecer.
É ruin olhar pra dentro de si e perceber que tem um buraco no meio do peito, que alguém levou metade de você e sem aviso prévio....você se sente totalmente morta, e minha nossa, como eu desejei isso por um tempo (não por causa dele, mas por causa da dor que era insuportável)!
A idéia que mais uma vez conseguiram destruir o pouco de confiança, respeito e admiração que você tinha colocado dentro da cabeça de novo era tão frustrante que se perde até a vontade de continuar respirando, ai começam as imaginações: "De que vale a pena tentar de novo se sempre vem alguém e estraga tudo o que você tem de melhor?" "Será que em algum momento, alguém vai realmente s e importa com isso?" "Seria mais fácil se houvesse todas as decepções mas a gente nem soubesse delas"
Se torna acumulante e depois de um tempo você nem sente mais, ou pelo menos acha que não sente, tudo fica adormecido em algum lugar dentro da mente e ai você pensa: "-Isso é coisa da minha cabeça" (é, assim fica bem mais facil de aceitar). Dias se passaram e minha lista de prioridades nunca pareceu tão viva na minha frente, eu sabia o que fazer, como fazer, pra quem fazer, o que esperar, onde pesquisar, escrever, me afundar nesse novo momento de topor, tudo so foi possivel porque os sonhos se adormeceram junto ao meu travisseiro (ou em algum lugar por ali). Assim me sobrou mais tempo pra pensar em mim, finalmente o tempo que eu tanto queria e procurava, o tempo que fez com que outras coisas se aproximassem de mim, coisas que antes eu não havia prestado atenção, coisas que agora me fazem muito bem.
Mas se decepção amorosa ja é doloroso demais por si só, experimente juntar com decepção 'amigalar' (amizade familiar), pessoas que de tanta consideração você permite que ocupem um cargo muito especial, sendo praticamente da sua família! Essa combinação é fatal. É por isso que me pergunto como eu ainda estou aqui em pé diante de você e não deita numa cama de hospital com um pacote de soro e tubos enfiados no nariz, esperando a avaliação psicológica. A expressão: "-Você é mais forte do que parece" não me parece uma boa explicação!
A história é a seguinte...
Minha amiga Jéssica (18 anos, estudante, moradora do conjunto, amigalar) namora um cara (Ronny) que definitivamente e infelizmente não pode oferecer nada de bom pra ela. O ruin é que ela sabe. O fato é que ela sabe mas não muda. No começo de tudo, eu não tinha nada contra ele, parecia ser uma boa pessoa, confiável, com uma formação de opinião equivalente a boas discursões de soldadinhos de quartel, mas com o desenrrolar da situação, ele começou a se mostrar uma pessoa de um gênio muito agressivo. Não por quanto tempo a Jéssica começou a sentir essa mudança antes de me contar, mas pelas partes que eu sei (e que não são apenas reflexos distorcidos de DR's) foi o bastante pra que meu conceito mudasse da água pro vinho com relação a ele.
Vê se pode, um belo dia o namorado chega dizendo na sua cara que começou a conversar com uma menina que tinha um certo interesse nele e que eles estavam se dando muito bem, que tudo o que ele não vê em você, enchegar nela, que ta se envolvendo (porque quer se deixar envolver) cada vez mais com a outra a cada ligação que ela faz, e que se você não quiser perdê-lo é melhor dar uma prova de amor e tentar reconquistá-lo! So tenho uma palavra pra isso: PATÉTICO!!!
Mais patético ainda é a Jéssi aceitar essa imposição e achar realmente que ela tem que provar o amor que sente por alguém que primeiro, se à amasse de verdade, jamais a colocaria nessa situação, muito menos deixaria ela exposta a essa humilhação, por mais motivos que ela possa ter dado para que ele procurasse outro alguém. Como se não bastasse, ela esconde de mim que perdeu a virgindade com ele, sendo que todo mundo ja sabia dessa história, e eu so descobri porque soube pela mãe da Renata (17 anos, estudante, moradora do conjunto, amigalar), isso por um simples comentário da mesma. Impressionante como as coisas são, eu que até ajudei ela a viajar com o demente do namorado sou a ultima a saber e ainda soube pelos outros....
E ainda vem a melhor parte da história (seria melhor se não fosse ruin), a 3 meses e 6 dias, Jéssi ta grávida! Um baita engasgo de coca-cola agora hein?!!
...
Essa ultima notícia deu muito o que falar, principalmente entre ela e eu, que discutimos na frente da casa dela, literalmente.
Mas isso eu conto amanhã, porque agora ja ta tarde e eu to querendo descansar um pouco (preciso), descutir com a minha mãe sempre me deixa assim, sem energias!
Boa noite meu querido aveludado...
(P.O.B)
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